Onde o luxo ainda é calmo
5 destinos (ainda) pouco explorados para o verão europeu — longe das multidões e perto da sofisticação

Cefalônia, Grécia
5 destinos (ainda) pouco explorados para o verão europeu — longe das multidões e perto da sofisticação
Enquanto Ibiza, Costa Amalfitana e Saint-Tropez seguem monopolizando as manchetes e os stories de Instagram, uma parte cada vez mais seletiva dos viajantes — especialmente brasileiros e americanos de alta renda — começa a olhar para lugares onde a exclusividade não depende da ostentação, mas da tranquilidade.
É uma mudança silenciosa, mas real: banqueiros, executivos de private banking, investidores e empresários estão trocando os hotspots saturados por destinos mais discretos, que oferecem beleza, cultura, gastronomia e infraestrutura — sem exigir reserva com seis meses de antecedência ou dividir a praia com centenas de turistas.
A seguir, cinco regiões que se tornaram refúgio de quem busca experiências autênticas e alto padrão — mas sem multidão.
#1.
#Cefalônia, Grécia
A maior ilha do mar Jônico é uma alternativa menos óbvia que Mykonos ou Santorini. Com praias de águas azul-turquesa, estradas cênicas e hotéis boutique à beira-mar, Cefalônia começa a entrar no radar de viajantes que buscam a Grécia sem filas nem festas. Com voos curtos a partir de Atenas, tem atraído um perfil mais maduro, incluindo investidores americanos que querem explorar o Mediterrâneo fora do circuito turístico tradicional.
#2.
#Comporta, Portugal
A cerca de 1h20 de Lisboa, Comporta se tornou uma espécie de “Ibiza dos discretos”. Casas com design minimalista, areia branca, restaurantes pé-na-areia com chefs premiados e uma cena artística em crescimento. Brasileiros de alto poder aquisitivo já compram propriedades na região, atraídos pela segurança, pela valorização dos imóveis e pelo estilo de vida mais simples — e sofisticado.
#3.
#Saaremaa, Estônia
Uma ilha no mar Báltico com floresta densa, termas naturais e construções históricas. Saaremaa é um destino que começa a ganhar atenção de nômades financeiros e executivos do setor tech europeu. A temporada de verão tem clima ameno, bons vinhos locais e uma culinária baseada em ingredientes frescos da região. Perfeito para quem quer se desconectar sem sair da Europa.
#4.
#Puglia, Itália (exceto agosto)
A região já foi chamada de “a nova Toscana” — mas ainda mantém uma atmosfera mais rústica e menos comercial. Vilarejos como Ostuni, Cisternino e Polignano a Mare atraem um público que busca o charme italiano com menos interferência turística. Fora da alta temporada (especialmente evitando agosto), é possível explorar a costa, os vinhedos e a gastronomia local com conforto e calma.
#5.
#Valle Verzasca, Suíça
Entre montanhas, rios de águas verdes translúcidas e pontes de pedra do século XVII, o Valle Verzasca parece uma pintura. Localizado na região de Ticino, na fronteira com a Itália, é um destino procurado por quem já passou por todos os “lugares óbvios” da Suíça. Investidores e gestores de fundos de Zurique e Londres têm feito da região um local de descanso entre reuniões — e cada vez mais brasileiros o incluem no roteiro europeu.
#A nova estética do verão
Com o avanço das plataformas de investimento global e o aumento do número de brasileiros com acesso a patrimônio em moeda forte, o verão europeu se tornou o principal “código cultural” da elite financeira do Sul global. Mas o luxo silencioso vem substituindo o excesso: o que antes era medido por reservas em beach clubs, agora é avaliado pela curadoria dos destinos.
A tendência é clara: menos selfies em massa, mais experiências reais.
E, no fim, menos sobre onde você vai — e mais sobre quem ainda não descobriu o lugar.