De descarregador a CEO: o homem que comanda o Walmart começou ganhando US$ 6,50 por hora
Doug McMillon começou sua carreira descarregando carretas em um galpão do Walmart por US$ 6,50/hora. Hoje, lidera a maior varejista do mundo e ganha mais de US$ 27 milhões por ano como CEO.

Walmart CEO Doug McMillon
Doug McMillon começou sua trajetória no Walmart em 1984, aos 18 anos, descarregando caminhões em um centro de distribuição. Ganhava US$ 6,50 por hora — e seu único objetivo era juntar dinheiro durante o verão para ajudar a pagar a faculdade.
“My first time with Walmart was just to make money during the summertime to help pay my way through school,” disse McMillon em uma entrevista na Duke University. “And I didn’t mean to be there very long at all.”
Ele também revelou que uma das razões que fizeram sua carreira decolar foi a disposição em se voluntariar para desafios:
“Uma das razões pelas quais obtive as oportunidades que tive foi porque eu levantava a mão quando meu chefe estava fora da cidade e ele ou ela precisava de alguém para fazer algo.”
McMillon se formou na Universidade do Arkansas em 1989 e concluiu o MBA na Universidade de Tulsa. Em 1991, voltou ao Walmart como comprador de artigos de pesca — e dali em diante, começou uma escalada constante dentro da corporação.
Desde que assumiu o cargo de CEO em 2014, o Walmart passou por uma transformação profunda. A empresa, que já era a maior varejista do mundo, ampliou sua liderança com avanços no e-commerce, digitalização de lojas e logística de última milha.
Durante sua gestão:
O faturamento anual ultrapassou US$ 680 bilhões.
O lucro operacional cresceu mais de 8% no último ano fiscal.
As vendas no e-commerce global superaram US$ 100 bilhões pela primeira vez.
A empresa expandiu o Walmart+, seu serviço de assinatura para competir com Amazon Prime.
Mais de 4.600 lojas nos EUA passaram a operar como microcentros de fulfillment.
Além do crescimento financeiro, McMillon liderou iniciativas de aumento de salário mínimo interno, programas de formação e treinamentos para funcionários e maior atenção à sustentabilidade e governança corporativa.
Sua história é um lembrete poderoso de que decisões simples — como levantar a mão, assumir responsabilidade e se colocar à disposição — podem ser a semente de uma trajetória extraordinária.