O capital também tem princípios: o family office que está investindo com ética judaica-cristã

Enquanto o ESG perde força e conselhos de empresas recuam da militância corporativa, a Catalysis aposta em valores eternos — e na gestão patrimonial como expressão de responsabilidade moral.

Lucas Aranha 03 Jun 2025
Os sócios

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#Catalysis: o family office que une ética cristã, excelência técnica e a nova virada do mercado financeiro

O mercado financeiro global vive um momento de inflexão. Após anos de entusiasmo com a agenda ESG (Environmental, Social and Governance), muitos investidores começaram a questionar os resultados reais — tanto éticos quanto financeiros — de ativos guiados por narrativas ideológicas.

Com o desgaste de campanhas de marketing “woke” e o fraco desempenho de diversos fundos alinhados a essas causas, empresas como Disney, Bud Light e Target enfrentaram boicotes e quedas de receita. Diante disso, conselhos de administração de grandes corporações passaram a reavaliar suas posturas — sinalizando um novo momento de recalibração ideológica no mercado de capitais.

No Brasil, esse movimento ganha uma expressão clara e sólida na atuação da Catalysis, um multi-family office (MFO)que surge com uma proposta inovadora e inédita: aplicar princípios da ética judaico-cristã como filtro estratégico para a alocação de recursos. Em vez de seguir as pautas de superfície, a Catalysis aposta em fundamento, responsabilidade e convicção de longo prazo.

#“Lucrar sem lacrar”: o modelo Catalysis


Fundada por Rafael Albuquerque, Steven Guilbride, Raphael Cardoso e Guilherme Trindade, a Catalysis parte de uma convicção simples, mas poderosa: é possível alcançar alta performance nos investimentos sem abrir mão de valores fundamentais, como a liberdade econômica, a responsabilidade individual, a proteção da família e a transparência.

Inspirada por metodologias já consolidadas no exterior, a gestora traz ao Brasil práticas como o Biblically Responsible Investment — ou investimento biblicamente responsável — que se alinha aos valores que historicamente sustentaram as grandes economias ocidentais, especialmente os Estados Unidos.

“Temos métodos e filtros internos com base na ética judaico-cristã. Não vamos alocar dinheiro do cliente em empresas que adotam práticas análogas à escravidão ou que distorcem valores fundamentais”, explica Rafael Albuquerque. “Fugimos desse ESG superficial, lacrador, que virou mais marketing do que impacto real. O que buscamos é aquilo que chamamos de Yield Beyond Money — a riqueza que vai além do dinheiro.”

#Max Weber, fé e capital — o fundamento histórico da visão da Catalysis

A filosofia da Catalysis é fortemente influenciada pelo clássico A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, de Max Weber, que demonstra como a racionalidade econômica, a diligência, a vocação e a responsabilidade — valores centrais do cristianismo reformado — foram essenciais para o surgimento do capitalismo moderno.

“Nos EUA e no Canadá, já existem gestoras que operam com essa lógica. Aqui no Brasil, tudo ainda é muito raso — muito slogan e pouca convicção. A gente está tentando mudar isso”, afirma Albuquerque.

Para os fundadores da Catalysis, o que falta ao mercado brasileiro não são mais produtos, índices ou modismos. O que falta é fundamento moral, consistência ética e clareza de propósito. Em vez de agradar todas as correntes ideológicas, a proposta é servir ao cliente com responsabilidade e visão de longo prazo enraizada em valores duradouros.

#Clientes de todos os perfis

Os fundadores deixam claro que o serviço é aberto a clientes de qualquer origem ou fé. O importante é que o capital, uma vez sob gestão, seja alocado com responsabilidade e em conformidade com os princípios estabelecidos.

“Qualquer pessoa pode ser cliente. O que importa é como vamos cuidar do patrimônio — com rigor técnico e filtros éticos muito bem definidos”, ressalta Rafael.

#Um family office que traduz os sinais dos tempos

O surgimento da Catalysis reflete uma mudança mais ampla: o esgotamento do marketing ideológico como critério de investimento e o retorno à sobriedade, à técnica e à convicção ética. A nova década aponta para um modelo mais exigente — de investidores que querem retorno financeiro sem abrir mão da integridade.

Num mercado cansado de slogans e cada vez mais atento à coerência, a Catalysis surge como um sinal claro de que é possível unir performance com princípios — e gerar riqueza que vai além do dinheiro.

Quer saber mais sobre como funciona o modelo da Catalysis?

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Escrito pela Editoria da Not Journal.

— Este é um conteúdo de caráter informativo e educativo. Na Not Journal, defendemos os ideais de liberdade individual, liberdade de expressão e pluralidade de pensamento.

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