Stanley tenta sair da bolha do hype — e aposta em nova estratégia global para não sumir

Depois de virar febre entre adolescentes, influenciadores e mães, a Stanley – famosa por seus copos térmicos de 40oz – sente os primeiros sinais de fadiga.

Lucas Aranha 12 Jun 2025
Uma coleção de garrafas Stanley. Inspiraram profunda devoção entre seus fãs.

Uma coleção de garrafas Stanley. Inspiraram profunda devoção entre seus fãs.

#Stanley tenta sair da bolha do hype — e aposta em nova estratégia global para não sumir

Depois de virar febre entre adolescentes, influenciadores e mães de Utah, a Stanley – famosa por seus copos térmicos de 40oz – sente os primeiros sinais de fadiga. A marca, que viu sua receita saltar de US$ 73 milhões em 2019 para US$ 750 milhões em 2023, sabe que manter o sucesso exige mais do que memes no TikTok.

A empresa agora entra em uma nova fase com Kate Ridley, ex-Adidas e Allbirds, assumindo como chief brand officer. A missão dela: transformar a Stanley em uma marca global de lifestyle e esportes, expandindo sua atuação para mercados como Europa, Ásia e América Latina — inclusive com novos times no Brasil, Holanda e China.

A estratégia passa por diversificação de produtos. A Stanley deve lançar nos próximos meses uma linha de garrafas para proteínas e vitaminas, mirando o público fitness. A ideia é ampliar o conceito de “hidratação” para além da água — e ocupar novas categorias no varejo, como nutrição e bem-estar.

Mas o momento é desafiador. O copo que já foi ícone de status agora aparece em listas de “tendências em queda” entre adolescentes de alta renda. Internamente, nomes que lideraram o boom deixaram a empresa, e o crescimento do setor de garrafas térmicas esfriou nos EUA.

Ainda assim, a Stanley quer provar que não é só um case de viralização, e sim uma marca que veio para ficar — com inovação, reposicionamento global e uma nova geração de produtos.

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