Stanley tenta sair da bolha do hype — e aposta em nova estratégia global para não sumir
Depois de virar febre entre adolescentes, influenciadores e mães, a Stanley – famosa por seus copos térmicos de 40oz – sente os primeiros sinais de fadiga.

Uma coleção de garrafas Stanley. Inspiraram profunda devoção entre seus fãs.
#Stanley tenta sair da bolha do hype — e aposta em nova estratégia global para não sumir
Depois de virar febre entre adolescentes, influenciadores e mães de Utah, a Stanley – famosa por seus copos térmicos de 40oz – sente os primeiros sinais de fadiga. A marca, que viu sua receita saltar de US$ 73 milhões em 2019 para US$ 750 milhões em 2023, sabe que manter o sucesso exige mais do que memes no TikTok.
A empresa agora entra em uma nova fase com Kate Ridley, ex-Adidas e Allbirds, assumindo como chief brand officer. A missão dela: transformar a Stanley em uma marca global de lifestyle e esportes, expandindo sua atuação para mercados como Europa, Ásia e América Latina — inclusive com novos times no Brasil, Holanda e China.
A estratégia passa por diversificação de produtos. A Stanley deve lançar nos próximos meses uma linha de garrafas para proteínas e vitaminas, mirando o público fitness. A ideia é ampliar o conceito de “hidratação” para além da água — e ocupar novas categorias no varejo, como nutrição e bem-estar.
Mas o momento é desafiador. O copo que já foi ícone de status agora aparece em listas de “tendências em queda” entre adolescentes de alta renda. Internamente, nomes que lideraram o boom deixaram a empresa, e o crescimento do setor de garrafas térmicas esfriou nos EUA.
Ainda assim, a Stanley quer provar que não é só um case de viralização, e sim uma marca que veio para ficar — com inovação, reposicionamento global e uma nova geração de produtos.